Música para a terceira idade – alguns estudos comprovam que a música vai além do entretenimento e tem poder terapêutico sobre os nossos aspectos físicos e mentais.

Segundo série de pesquisas da Universidade Estadual Paulista a música reduz o nível de estresse durante procedimentos cirúrgicos, baixa a pressão arterial, a frequência cardíaca e até ajuda o nosso corpo a se recuperar depois de realizar exercícios físicos, além de outras vantagens.

Mas como a música atua na terceira idade?

A utilização da música para promover a saúde tem um nome: musicoterapia.

Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia, “ela objetiva desenvolver potenciais e restabelecer as funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida”.

 

Mas como funciona?

Segundo o Ministério da Saúde, a musicoterapia é uma prática conduzida em grupo ou de forma individualizada, que utiliza a música e/ou seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – num processo facilitador e promotor da comunicação, da relação, da aprendizagem, da mobilização, da expressão, da organização, entre outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de atender necessidades físicas, emocionais, mentais, espirituais, sociais e cognitivas do indivíduo ou do grupo.

Os benefícios da música são variados e não se limitam a uma faixa etária, abrangendo crianças, pessoas adultas e idosas.

Enfermeira e pesquisadora do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, Eliseth Leão, afirmam que “regiões responsáveis por atividade motora, memória, linguagem e sentimentos são recrutadas para interpretar os estímulos sonoros”.

Durante a terceira idade, é comum que problemas relacionados à essas regiões apareçam e, por isso, a música pode ser uma solução fácil e divertida para questões comuns desta etapa da vida.

Programas de musicoterapia são oferecidos em comunidades de aposentados para ajudar a pessoa idosa a lidar com problemas relacionados à idade, como estresse geral, depressão, dor crônica e até mesmo problemas de memória.

Entre os principais benefícios estão: a redução de estresse, a melhora da fala e das habilidades cognitivas e o aumento da atividade social.

Separamos mais alguns benefícios que essa ferramenta pode proporcionar quando utilizada em atividades diárias na ILPI!

Música para várias situações do cotidiano

O que você costuma ouvir quando vai à uma festa? Provavelmente é diferente do que você escuta para se concentrar quando precisa estudar ou ler. Isso porque nós, naturalmente, escolhemos a música que queremos ouvir de acordo com a atividade que vamos realizar.

 
Cantar espanta os males!

Quando prestamos atenção na música, ela nos ajuda a esquecer possíveis dores físicas que estejamos sentindo. Isso acontece porque com as melodias e letras mudamos o nosso foco!

Isso foi demonstrado por vários estudos, dentre eles experimentos que perceberam que quando a música era utilizada no pós-cirúrgico, a quantidade de analgésicos necessária diminuía

Nosso cérebro também escuta

A música estimula nossos neurônios e forma novas sinapses e conexões cerebrais, fortalecendo a nossa capacidade funcional e cognitiva. Uma pesquisa mostrou que pessoas com comprometimento da fala, devido a um AVC, que praticam musicoterapia, recuperam a fala com mais facilidade do que as que não praticam.

Música acalma

A música afeta a nossa respiração e os batimentos cardíacos também se alterem. Em outras palavras, um dos poderes da música é o de relaxar quem a escuta, uma vez que músicas com ritmos mais lentos desaceleram o ritmo cardíaco.

União

Quando nos juntamos para cantar e tocar, ampliamos o vínculo afetivo com as pessoas. No caso do idoso, a interação causada através dos instrumentos musicais auxilia no processo de estabelecimento de laços sociais, que reflete em uma melhora da relação com a família e com a equipe de saúde da sua ILPI.

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