Um dia, eles partem…

GEROVITAE

Querida consciência,

A cada novo amanhecer, certamente o quanto a vida pode ser frágil e efêmera. Meus pais eram luzes que iluminavam meu caminho e, agora, a escuridão da ausência deles torna-se um desafio diário. Recordo-me das lições que me ensinaram, dos conselhos sábios que compartilharam e do amor incondicional que sempre emanava de seus corações.

As pequenas coisas, agora, ganham uma importância desmedida. Uma fotografia emoldurada, uma canção que cantávamos e, até mesmo, o aroma familiar da comida que minha mãe preparava com tanto carinho.

Cada detalhe se torna uma ponte para o passado, para os momentos que, apesar de terem se desvanecido no tempo, permaneceram eternos em minha memória.

A dor da saudade é uma montanha-russa emocional. Há dias em que a nostalgia é suave como uma brisa, e consigo sorrir ao lembrar das histórias engraçadas que meu pai contava. Em outros momentos, a saudade se transforma em uma tempestade, a sensação de perda é avassaladora. Ainda assim, procure encontrar conforto na certeza de que, o amor que compartilhamos, transcende a barreira da morte.

Se pudesse voltar no tempo, abraçaria meus pais com mais intensidade, expressaria meu amor com mais frequência e agradeceria por cada sacrifício que fez por mim. A vida nos ensina da maneira mais difícil que, muitas vezes, damos valor a algo somente quando o perdemos.

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Por que temos infecção urinária com mais frequência e mais intensas após os 50 anos? - · December 7, 2023 at 9:33 am

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